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Bento Teixeira foi um poeta luso-brasileiro.

 

De biografia nebulosa, alguns o consideram brasileiro, natural de Olinda. Nasceu na cidade do Porto e era filho de Manuel Alvares de Barros e Lianor Rodrigues, ambos cristãos. Essa informação está presente no segundo volume do livro "Primeira Visitação do Santo Ofício às partes do Brasil" em 1929. Rodolfo Garcia, ao examinar os documentos chamados Denunciações de Pernambuco, encontrou sobre essa menção num depoimento ao Tribunal de um poeta cristão novo com o nome de Bento Teixeira, concluindo que seria o mesmo tido até então como nascido no Brasil  .

 

Existem poucas e confusas informações sobre a vida de Bento Teixeira.

Sabe-se que estudou no Colégio da Bahia e que frequentou um seminário no mesmo estado, após ter vindo, com sua família, de Portugal (1567 (?)). Ao revelar que era judeu, teve que fugir para o estado do Pernambuco.

 

Na região pernambucana, começou a trabalhar como professor de aritmética, gramática e língua latina. Casou-se com Filipa Raposa, em 1584 (?), na cidade baiana de Ilhéus.

Alegando adultério, Bento Teixeira assassinou sua própria esposa. Tal fato, o obrigou a fugir novamente, refugiando-se no Mosteiro de São Bento, em Olinda. Isso foi possível devido ao seu direito de asilo, que vigorava até então. Lá, escreveu sua obra-prima: Prosopopeia.

 

Outra versão diz que Bento Teixeira foi acusado pela esposa de ser judeu. O poeta teria sido julgado e absolvido pelo ouvidor da Vara Eclesiástica da Inquisição, em 1589. Intimado posteriormente pelo visitador do Santo Ofício, acabou confessando ser seguidor da religião judia. Irritado com a denúncia da esposa, assassinou-a, refugiando-se no mosteiro já citado. Localizado, foi preso e enviado para Lisboa, em 1595 (?), onde permaneceu até que a morte chegou.

 

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